sábado, 12 de março de 2011

OPINIÃO: ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLA PÚBLICA

EM TEMPO, 12-03-2011

ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLAS PÚBLICAS

Um parecer aprovado por unanimidade pelo Conselho Municipal de Educação do Rio de Janeiro vai, com certeza, trazer uma antiga discussão que não fora esquecida, mas simplesmente deixada de lado: a adoção do ensino religioso nas escolas públicas. Ainda mais que a ex-capital federal continua sendo o epicentro das discussões políticas e culturais e de muitas bobagens, também, que se disseminam pelo país.

O conselho carioca decidiu que a religião não deve ser incluída no currículo das
instituições locais, seja como disciplina obrigatória ou facultativa,
"reafirmando o caráter laico da escola pública". Isto foi suficiente para
acender o estopim do que já é uma longa polêmica. O parecer se opõe à Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96), que estabelece a religião
como disciplina facultativa do ensino fundamental e se tornou alvo de uma ação
direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do
órgão pode dificultar a inclusão do tema na grade curricular das escolas
públicas cariocas – tema proposto pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) após sua
eleição, em 2008.

O texto foi publicado no Diário Oficial do município, provocando críticas de
entidades católicas e evangélicas. A Arquidiocese do Rio alega que o ensino é um
direito constitucional e defende aulas optativas para cada denominação
religiosa. A Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil (Omebe) vai além: afirma
que a decisão estabelece uma "ditadura do laicismo" e que pretende questionar o
parecer.

"Entendemos que a escola pública deve ser laica, sem ensino confessional (com
aulas separadas para cada religião). Não existe um consenso sobre a estrutura
desse ensino religioso, então acreditamos que é preciso aguardar a decisão do
STF sobre a ação que questiona o tema antes de tomar uma posição definitiva",
disse a professora Rosa Maria Ribes Pereira, relatora do parecer no conselho. A
questão vai "pegar" também em Manaus, onde escolas públicas municipais e
estaduais têm sido ostensivamente direcionadas por várias denominações cristãs.
[i]

http://www.emtempo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2161:ensi\
\
no-religioso-em-escolas-publicas&catid=301:editorial&Itemid=574

Deus no banco dos réus

Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=8auwBvOmfws

Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=k6T_RffKV5o

Parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=QAtkkhS9qPI

Parte 4
http://www.youtube.com/watch?v=GcpsYsf6JRI

Parte 5
http://www.youtube.com/watch?v=eFi1jeJ0myE

Parte 6
http://www.youtube.com/watch?v=Wk2q7yVNmDA

Parte 7
http://www.youtube.com/watch?v=HtaVO8sZQlc

Parte 8
http://www.youtube.com/watch?v=nGh_SqrIFYk

Parte 9
http://www.youtube.com/watch?v=twXTD7oTx6U

quarta-feira, 9 de março de 2011

Algumas considerações sobre a Academia de Livre-Pensadores da Paraíba

Por Gilson Gondim


1. São definidas como livres pensadoras, para efeito de participação na ALPP – Academia de Livres-Pensadores da Paraíba, aquelas pessoas cujo pensamento não se prende a dogmas nem à suposta sacralidade de textos, pessoas, instituições, lugares ou objetos. Os livres-pensadores não consideram a fé motivo válido para se acreditar em algo ou em alguém, elegendo a razão e as evidências empíricas como os únicos caminhos para o conhecimento válido.

2. A ALPP tem o objetivo de reunir os livres-pensadores da Paraíba, ou pelo menos alguns deles, para defender a liberdade de expressão e a laicidade do Estado brasileiro, combatendo a tutela ou tentativa de tutela da religião ou da religiosidade sobre o ensino, os meios de comunicação e as instituições públicas.

3. A Academia tem ainda o objetivo de promover estudos, publicações, eventos etc. que reforcem e aperfeiçoem a visão de mundo antidogmática, tornando seus membros mais eficazes intelectualmente e influenciando racionalmente o público em geral.

4. A Academia de Livres-Pensadores da Paraíba deverá se manifestar também sobre assuntos correntes, atuais e cotidianos que possam afetar, de algum modo, as razões de ser da instituição e seus valores fundamentais.

5. A instituição deverá atuar na imprensa, na internet, no Poder Judiciário, onde quer que seja possível e necessário agir em defesa dos valores do livre-pensamento.

6. Os membros fundadores seriam todos aqueles que, sendo paraibanos ou  residindo na Paraíba e enquadrando-se na definição do item 1, desejem participar.

7. Caberia aos fundadores reunir-se para traçar as diretrizes gerais e eleger uma Comissão de Redação da Proposta de Estatutos.

8. Uma vez pronta a proposta de estatutos, ela seria submetida à Assembleia-Geral.

9. Aprovados os Estatutos pela Assembleia-Geral, tratar-se-ia de formalizar a instituição.

Proposta de Criação da Academia de Livre-Pensadores da Paraíba

No dia 08 de Março de 2011, no último dia do 13o. Encontro de Ateus e Agnósticos, evento paralelo ao 20o. Encontro da Nova Consciência, em Campina Grande - PB, foi proposto a criação da Academia de Livre-Pensadores da Paraíba.

Ficou definido que seria criada uma lista de discussão de emails e um blog.
Uma segunda reunião também ficaria marcada para o feriadão da próxima
Semana Santa.


João Pessoa, 09 de Março de 2011